Neste vigésimo quinto episódio do Podcast Liberdade a Dois escolhemos entregar uma estrutura muito poderosa para superar a crise porque acreditamos que é um conteúdo que todas as pessoas necessitam em algum momento da sua vida, pelo que é sempre útil e atual.
Este é daqueles episódios para guardares nos teus favoritos e voltar a ouvir em qualquer momento mais difícil para ti, seja para quando tiveres de superar a crise, ou quando quiseres prevenir a sua chegada, independentemente se for financeira, pessoal, profissional ou qualquer outra.
Estes oito pilares que suportam a estrutura de como superar a crise, seja ela qual for, não são nossos e sim do Rui Gabriel, uma das pessoas mais inspiradoras que tivemos o privilégio de conhecer.
Rui Gabriel foi o fundador da Comunidade A Tribo e da Universidade da Tribo onde ensinou milhares de pessoas o caminho da prosperidade fazendo e sendo aquilo que adoram.
Foi o fundador do Grupo de Ação Social (GAS) com missões humanitárias em Portugal, Guiné, Benim e Moçambique.
Dedicou-se de corpo e alma ao Business Coaching e Mentoria, para dar a mais pessoas a oportunidade de transformarem dificuldades em abundância e criarem riqueza para si e para quem os rodeia.
O Rui viveu a sua missão com muita entrega até ao último dia de sua vida, foi um amigo, um mentor e um exemplo para nós.
A única resposta que teve para qualquer coisa que lhe pedíssemos foi sempre sim, por isso quando lhe perguntámos se aceitaria ser um dos Parceiros do Projeto Liberdade a Dois, ele disse imediatamente sim e ofereceu um voucher de €750,00 em cursos da Universidade da Tribo, que uma das ouvintes do Podcast já recebeu.
Citando o Rui Gabriel:
«Um pouco acima dos 50 anos tenho consciência de ter vivido com intensidade todos os momentos da minha vida, desde os meus 20 anos, tempo dos estudos e treinos espirituais em que vivi em reclusão espiritual e fiz os votos de pobreza, castidade e obediência, até aos 48 anos em que saí de várias décadas de escassez e pobreza, com as minhas 4 filhas, e entrei numa era nova de abundância material e espiritual.»
E em tão pouco tempo, cerca de dez anos, o Rui gerou tanta riqueza e abundância, não apenas para si e para a família, como para todos que acompanhavam o seu trabalho.
Infelizmente não tínhamos gravado ainda um episódio com o Rui, quando ele partiu e agora já não pode estar aqui a falar convosco pessoalmente.
Mas nós simplesmente não poderíamos deixar de trazer o Rui Gabriel ao Podcast Liberdade a Dois e encontrámos uma forma de entregar o melhor do Rui no Podcast mesmo sem ele estar presente.
Este foi o episódio mais difícil de fazer, aquele que nunca não quereríamos e que nunca esperámos fazer.
Mas o Rui acabou por nos dar uma última grande lição, mostrando que não controlamos absolutamente nada e que tal como vais entender no final deste episódio, nada de realmente mau nos pode acontecer.
[Artigo Relacionado: Como Eliminar Medo e Ansiedade para Navegar na Incerteza.]
Vamos então partilhar um conteúdo exclusivo que o Rui Gabriel partilhou presencialmente para os seus alunos mais próximos em um dos seus eventos pagos e que agora nós trouxemos aqui ao Podcast como forma de homenagear a pessoa e seu trabalho e honrar o seu legado.
A nossa sugestão é que faças como o Rui. Ele adorava tomar notas e andava sempre com o seu caderno de anotações. O Rui dizia que esse hábito era um dos responsáveis por tantas coisas boas que aprendeu ao longo dos anos.
Nesse sentido sugerimos-te que leias este artigo e depois ouças o episódio com caneta e caderno na mão para anotar tudo, porque este conteúdo é ouro em forma de palavras.
Aqui fica então um resumo dos oito pilares para superares a crise, por Rui Gabriel:
Como Superar a Crise #1 – Antecipa a crise.
Porque é que é importante ter como objetivo uma vida abundante, em primeiro lugar?
Porque se estiveres focado na sobrevivência, estás sempre em cima da linha e não tens espaço de manobra para antecipar alguma coisa errada que possa acontecer.
Andas sempre no limite e se acontece qualquer coisa, derruba-te. Daí a importância de ter uma vida abundante para termos um espaço de manobra e podermos antecipar o que aí vem, pois quando tu vives em abundancia e não estás na luta pela sobrevivência, isso permite-te criar um afastamento das coisas para as olhar com alguma distância e assim poder antecipar o que está para vir.
Desta forma podes ver onde faz mais sentido investir, tirar de um lado e colocar no outro.
A experiência dá-nos essas informações sobre as coisas que vão acontecer e a maior parte delas são bastante previsíveis.
NOTA NOSSA:
«Uma crise não tem de ser necessariamente financeira, pode ser emocional, relacional, social, de saúde, etc.
Da mesma forma que viver em abundância não é apenas ter entradas dinheiro muito acima dos custos.
A sugestão aqui é que te foques em viver em abundância de tudo (dinheiro, amor, saúde, tranquilidade, felicidade, etc.).
Faz o seguinte exercício:
Fecha o olhos e diz para ti as seguintes palavras:
- Dinheiro
- Amor
- Saúde
- Tranquilidade
- Felicidade
Foca-te nessas palavras com bastante intensidade e sentimento e observa se sentes uma sensação de contração ou expansão.
A sensação que observares tende a ser um bom indicador se estás a viver cada item acima em abundância ou em escassez (independentemente da quantidade que tenhas).»
Então, o primeiro pilar para superar a crise é antecipá-la e viveres em abundância dá-te a estrutura ideal para isso.
#2 – Aceita o que acontece.
Quando num momento acontece algo inesperado, uma tragédia, uma doença, um acidente ou qualquer coisa inesperada que não se podia prever, vais fazer o quê?
Respiras fundo e perguntas-te:
«Quais são as minhas circunstâncias agora?»
Porque são diferentes do que eram antes, pelo que é importante primeiro aceitar e assumir.
O que não podes mudar, precisas aceitar e assumir.
Há três tipos de reações a acontecimentos trágicos inesperados:
#1 – As pessoas não aceitam
#2 – As pessoas aceitam e suportam
#3 – As pessoas aceitam e prosperam
– São os resistentes à mudança, os que não querem aceitar que as coisas mudaram e que adaptações a uma nova realidade precisam ser feitas para continuar.
Esta é a pior posição para estar quando algo inesperado e trágico acontece, porque o mundo continua a girar e estas pessoas ficam para trás. Ficam sozinhas com a sua resistência a uma situação que já aconteceu e que não podem mudar.
– Estes não querem a nova situação, mas acabam, por suportá-la, porque entendem que é o que é e não podem mudá-la. Então suportam os acontecimentos em sofrimento.
Entram em modo de sobrevivência, vivendo toda a crise desse acontecimento trágico ou menos bom, em resistência e agindo contrariados ou com elevado esforço.
Isto é possivelmente o que fazem grande parte das pessoas, lidam com as situações que aparecem apesar de não querem e fazem-no em modo de sobrevivência.
Estas pessoas acabam por aceitar contrariadas a nova situação, mas nutrem a ideia de que as coisas ainda podem voltar ao que era antes, voltar ao “normal”.
Estão na realidade a enganar-se a si mesmas, como se essa ideia de que tudo voltará ao que “era antes” fosse uma anestesia para aliviar o sofrimento, porque no fundo no fundo, elas sabem que nada voltará a ser como era.
– Estas são pessoas que realmente aceitam que as coisas efetivamente não voltarão a ser como eram antes, que mudaram mesmo e entendem que o melhor é assumir logo isso e aceitar.
Entendem que vai sim ficar tudo bem, mas quando aceitarem que nada voltará a ser como era antes.
A partir do momento em que aceitam a mudança, começam a criar novas atitudes, a agir de forma diferente, a olhar para novas oportunidades e a criar algo novo.
E quando crias algo novo a partir de novas oportunidades, prosperas mesmo no meio da crise.
Então, se realmente queres superar a crise, aceita as mudanças, arregaça as mangas, e começa a criar e a prosperar.
#3 – Vê a Big Picture
No contexto dos empreendedores e empresários existe a importância do foco e o foco é muito bom, mas também é muito mau.
[No episódio anterior, o Tim Vieira contou-nos que se tivesse mais foco se calhar teria ganho mais dinheiro, mas provavelmente era menos rico como pessoa. – Link]
Uma pessoa focada é ótimo quando é para para executar coisas.
Mas quando é para criar algo não é assim tão interessante, pois quando está muito focado numa coisa não vê o contexto e perde a criatividade.
O problema do medo quando vem uma crise, é que faz uma visão afunilada e isso faz-te perder a visão periférica. O medo faz isso, até o medo na selva.
Quando estás na selva e vês um leão, o medo faz-te ter visão híper focada e deixas de ver a selva por inteiro para ver apenas o leão. O medo faz afunilar a perceção.
O que acontece numa crise é que normalmente nós focamos no problema.
Aquilo é tão violento, inclusivé emocionalmente, que nós perdemos a noção da realidade. Não vemos o contexto. Lá está, focamos.
Mas a capacidade mental que nós temos para encontrar soluções, não é o foco, é a dispersão.
É ir para trás ou para cima, para um ponto alto como já aqui referenciamos várias vezes em outros episódios (como no episódio 21, sobre aumentar o negócio – ser empresário ou empreendedor), e ficar a olhar.
Nem sequer é um pensamento linear, é mesmo disperso, é atenção a múltiplas coisas. É daí que vem a criatividade e as soluções vêm daí.
A solução para superar a crise nunca está onde está o problema. Ela está perto, mas nunca está no local exato do problema, estará um pouco mais ao lado.
Por isso, é importante distanciamo-nos e ver o que se passa ao redor, ou seja, a Big Picture.
Porque é que temos tanta dificuldade em ver o contexto?
– Porque não temos experiência
– Falta de confiança
– Ficamos dominados pela emoção
Cada um destes pontos está esmiuçado no podcast.
Como é que se vê a Big Picture?
1 – Trazer ajuda / solucionadores
2 – Fazer Perguntas
- Como é que “Fulano” resolveria isto?
- Qual é o problema?
- Contexto – O que é que aconteceu para isto ter acontecido? Qual foi a sequência de acontecimentos?
- Qual é o pior que pode acontecer?
- Qual é o melhor que pode acontecer?
- Quais são as opções? O que é que se pode fazer?
- Qual é a melhor opção?
- Como se implementa?
Cada um destes pontos está esmiuçado ao detalhe no podcast, pelo que é importante que após leres este artigo, cliques no botão do play que está no início do do mesmo e ouças o episódio munido de papel e caneta, computador, ou a aquilo que for mais eficaz para ti.
O nosso convite é que ao mesmo tempo que ouves o episódio vás colocando no papel o contexto da crise que estás a viver nesta estrutura que te estamos a passar.
Ao fazeres isto estás a desenhar a tua estratégia para superar a crise. Qual crise? Aquela pela qual possas estar a passar neste momento.
Experimenta! E se fizer sentido para ti, conta-nos como correu.
#4 – Faz o que é correto.
Aqui falamos de uma coisa muito importante que é a ética.
Não dês desculpas esfarrapadas para não fazer o que sabes que está certo.
Quando tens uma laranja e espremes a laranja, o que é que sai?
Sumo de laranja.
Quando uma pessoa é espremida o que é que sai?
O sumo do que está lá dentro, do material, dos valores de que ela é feita.
Então quando alguém passa por uma situação de crise qualquer, está a ser apertado e espremido e o que sai?
O que lá está dentro.
Não é preciso serem coisas grandes, podem ser coisas pequenas.
Quase todos nós já passamos por situações destas, maiores ou menores, mais ou menos graves. Mas não é porque muita gerente faz que torna uma coisa errada certa.
Ela apenas se torna uma coisa errada repetida muitas vezes por muitas pessoas.
Tu podes sempre escolher fazer o que é correto e tu sabes bem o que é ou não é correto.
Para saberes se uma pessoa é ética ou não, pergunta-lhe:
«Quanto dinheiro estás disposto a perder para te manteres fiel aos teus princípios?»
«Epá, eu para fazer isto da forma correta vou perder €1000…»
Se a tua ideia for, «se calhar se for só desta vez não faz mal», já foste!
Já te vendeste ou rendeste.
O Rui Gabriel dizia muitas vezes:
Nunca te vendas!
E sobretudo….
Nunca te rendas!
E é sobre isto. Não há meios termos. Ou é correto ou não é correto.
Se fazes o que não é correto, a seguir precisas de entrar em justificações (nem que seja para ti mesmo) e quando uma pessoa tem que se justificar, já está mal.
Ninguém tem de se justificar por fazer uma coisa bem feita. Mantém a tua intenção e o teu foco nisto. Fazer apenas o que é correto.
Porque isto ajuda-nos a manter-nos alinhados e na hora de nos chegarmos à frente, estamos limpos, mente limpa, coração limpo, e estamos leves porque estamos a fazer o que tem de ser, o que está certo.
Toda a autoridade vem daí, a autoridade moral, de integridade. Não vem por saber muito, ou ganhar muito, muito menos de ter muitas pessoas a seguir-nos…
A verdadeira autoridade vem de fazer o que está certo, o que é ético.
Como Superar a Crise #5 – Faz uma coisa de cada vez.
Então e quando não aconteceu só uma tragédia, quando acontecem muitas ao mesmo tempo?
O que é que é preciso fazer primeiro?
Decidir sobre uma coisa e fazer uma coisa de cada vez.
UMA! Apenas UMA.
Não são duas, é UMA!
A melhor estratégia é muito simples, é pegar numa e ganhar tempo com as outras.
Então a primeira coisa a fazer é ganhar tempo. Fazer qualquer coisa para não teres que resolver isso agora. Não teres de fazer tudo de uma vez.
Faz aquele telefonema se precisares e diz, “eu trato disso para a semana, pode ser?”
Depois fica tranquilo e pega numa coisa, apenas uma para resolver e ganha tempo para o resto.
Então a primeira coisa a fazer é ganhar tempo e a segunda coisa a fazer é escolher apenas uma coisa para resolver e resolve uma de cada vez.
Visualiza todas as coisas que tens para resolver em fila, como aquelas filas que têm um ticket numerado e depois começa a resolver cada coisa por ordem de numeração, ou seja, resolve primeiro a n.º 1, depois a n.º 2, depois a n.º 3 e assim por diante, uma de cada vez e as restantes esperam na fila pela sua vez.
Entretanto o n.º 10 começa a reclamar o atraso e a demora e tu dizes:
«Precisa esperar a sua vez na fila, por favor» e continuas com o número que estavas a resolver no momento, continuando a resolver uma de cada vez.
Nós achámos esta estratégia brutal. O Rui chamava a isto estar em controle do processo.
És tu que estás em controle do processo, não é o problema que te domina a ti.
Não é a crise que te controla a ti, és tu que controlas a crise, um problema de cada vez.
Ao resolveres um problema de cada vez, superas a crise de uma forma mais centrada e ao mesmo tempo, fluida.
#6 – Não fiques emocionalmente agarrado.
Porque quando uma pessoa está emocionalmente agarrada ao problema, o que é que ela quer?
Será que ela quer resolver o problema?
Não!
O que ela quer é sentir-se emocionalmente bem e faz o que for preciso para ficar emocionalmente bem.
Pode fazer péssimos acordos, só porque quer tirar o problema da frente rapidamente para voltar a sentir-se bem e às vezes acaba por se prejudicar grandemente.
Ou então, refugia-se no passado, ou projeta o futuro e começa a sonhar acordado…
Isso significa que a pessoa está emocionalmente agarrada áquilo e a única coisa que ela quer já não é resolver a questão, muito menos superar a crise, é apenas ficar emocionalmente bem.
Num conflito entre duas pessoas que estão zangadas uma com a outra, este é sempre o maior problema, é tudo emocional e ambos querem ficar emocionalmente bem.
E porque é que isto gera ainda mais problemas?
Porque não existe razão nenhuma a trabalhar nesse conflito.
Até que um diz:
«Pronto tens razão!»
Só para tentar parar o conflito, porque já não aguenta mais.
A questão é que o outro como ainda não está emocionalmente bem, então não se contenta em ter razão e quer continuar a discutir.
A pessoa faz tudo para ter um saque emocional e pensa:
«Eu quero me sentir bem, porque eu é que sei, eu é que tenho razão, eu é que mando…».
Como quer ter uma recompensa emocional, vai atrás dela.
Nesta fase já não é para resolver nada, nem sequer já pensa em superar a crise. Nesse momento o objetivo é apenas para se sentir bem emocionalmente.
Por isso é que existem mediadores de conflitos, que ouvem um e ouvem outro e a nível racional sem estarem envolvidos emocionalmente no problema por nenhum dos lados.
Estes vão ao nível da razão encontrar uma plataforma comum onde ambas as partes possam sentir-se bem e voltar a conversar sem conflitos.
Porque enquanto estiverem a discutir é tudo emocional e a única coisa que a pessoa quer é ter uma recompensa emocional, não é resolver o problema e isso é muito perigoso, porque a pessoa geralmente prejudica-se muito mais do que resolve.
Essa pessoa só quer livrar-se do problema de qualquer maneira para se sentir melhor outra vez por já não ter o problema.
Então a proposta aqui para superar a crise é que tenhas calma, respira e usa a tua mente, coloca-a a trabalhar para ti, pelo menos tanto como a emoção, para contrabalançar um pouco.
#7 – Nunca desistas de um objetivo importante.
Estás todo entusiasmado com o teu objetivo e dizes:
«Vou Fazer!»
Mas à primeira dificuldade, desistes…
Não é assim.
Isso fazem os miúdos. Claro que todos temos um pouco de crianças dentro de nós. Precisamos de atenção, de carinho, temos medos, gostamos que tomem conta de nós.
Mas também somos adultos, não somos só crianças. Então precisamos agir como adultos também.
E agir como adulto é ter um objetivo importante do qual não desistimos mesmo quando está a correr mal.
É importante resolver, tomar decisões e depois fazer!
Por exemplo, uma empresa estás a correr mal, vamos fechá-la. Poder ser essa a melhor solução, mas também pode não ser.
Por isso, antes de fechar resolve primeiro, porque se não resolveres o problema antes de fechar vais ter que o resolver depois e isso vai ser pior ainda.
Depois de resolvido o problema, se calhar já não vais precisar de fechar a empresa.
É muito complicado deixar as coisas por resolver. Numa relação é a mesma coisa.
«Epá, hoje zanguei-me com a mulher /marido, vou-me divorciar!»
Tem calma. Resolve primeiro o assunto e depois no final logo vês se ainda te queres divorciar ou não.
Como Superar a Crise #8 – Não te leves muito a sério.
Olha, lamentamos informar, mas tu não és o centro do mundo, não é tudo à cerca de ti.
Tu não és o centro da humanidade. Não és assim tão importante ou especial. Somos todos iguais.
Coisas más e coisa boas acontecem a todos, não é sobre ti.
Desdramatiza!
Uma das coisas que podemos fazer é rir. Sobretudo se coisas ruins começam a acontecer umas atrás das outras. Ri-te!
Afinal, com certeza que já te aconteceu alguma coisa na vida que foi um grande problema na altura e hoje quando te lembras da história, ris-te.
Então quando te voltarem a acontecer outros problemas graves, não leves tão a sério e ri-te já.
Afinal de contas sabes que vais rir mais tarde, então porque não começar já?
É isto, para sermos felizes é sensato procurar ter uma vida ligeira, porque o dinheiro não gosta de caras de tristes e o sucesso e as pessoas também não.
Ninguém gosta de estar ao pé de pessoas tristes, pesadas, negativas, que se queixam.
Por outro lado, os que gostam disso são os piores, porque gostam de se juntar em grupinhos de murmuradores para se lamentarem todos juntos e até parece que estão a competir para ver quem tem o problema maior e depois confortam-se uns com os outros.
Talvez isso os faça sentir que são especiais de alguma maneira, porque são mais vitimas que os outros todos.
É costume dizer que a miséria gosta de companhia.
Mas não tem de ser a nossa companhia, sobretudo quando o nosso objetivo é superar a crise.
Tudo aquilo em que nos focamos aumenta, então cada vez que falas e te lamentas dos problemas sem os resolver, eles só aumentam.
O problema em si, pode até nem ficar maior, mas começa a ocupar um espaço maior dentro do nosso universo. E como ocupa um espaço maior, parece maior.
Não é maior, mas parece, porque ocupa e gasta mais da nossa energia.
Por mais difícil e desagradável que seja a tua situação, desde que continues vivo, é porque ainda não acabou, logo ainda podes resolver e melhorar.
Às vezes perdemo-nos da perspetiva das coisas porque agarramo-nos muto aquilo que temos. Temos medo de perder e bloqueamos.
Mas nós não temos nada!
Não há nada que seja nosso. O dinheiro que tenho não é meu, o carro que tenho não é meu, a casa que eu tenho não é minha, a mulher ou o marido não é meu, os filhos não são meus.
Não há nada que seja realmente meu.
Eu não tenho nada, nada é meu. Logo, se não tenho nada, não posso perder uma coisa que eu não tenho.
Ninguém me pode roubar nada porque nada é meu.
Nós usamos enquanto estamos aqui e temos acesso às coisas.
Quando tenho uso, quando não tenho não uso, uso outra coisa qualquer que possa ter.
Recursos, tal como dissemos aqui, todos temos sempre. Temos recursos e aliados.
Tens sempre tempo, tens sempre dinheiro e tens sempre competências.
A ideia aqui é passar a mensagem de que tens sempre tempo, dinheiro e competências e também tens sempre aliados.
Crise é resistência à mudança e nós ficamos impossibilitados de superar a crise quando não queremos mudar nada.
Quando tiveres uma situação de crise complicada, esta organização, este método, ajuda a respirar fundo e a começar a funcionar de forma mais mental e menos emocional.
As emoções em muitos momentos bons podem ser muito boas, mas em situações de crise se não estão controladas podem ser um problema.
Este método para superar a crise de 8 pilares que o Rui nos ensinou, também nos ajuda a manter o ego no seu lugar.
É fácil ganhar o dinheiro, ter o sucesso e acharmo-nos os maiores do mundo. Achamos que somos imbatíveis. Mas não somos. De um dia para o outro podemos perder tudo.
Isto porque nada é nosso, as coisas só existem para nos servir e umas vezes temos e outras não. Por isso é importante darmos este valor e não mais do que isso.
Porque nós não podemos perder nada e não há nada de muito mau que nos possa acontecer.
No dia 19 de Junho de 2020, o Rui Gabriel deu-nos a maior lição de todas, quando no seu auge, quando tudo estava bem para ele e só parecia melhorar, ele partiu.
Partiu e não levou nada com ele, porque realmente nada era dele, mas deixou muito.
Deixou um legado enorme, uma família linda que sempre trabalhou com ele e continua o seu trabalho e comunidade enorme de pessoas que nunca o irão esquecer, porque ele tocou a vida de cada pessoa de forma muito especial.
Obrigado Rui Gabriel pelo tanto que aprendemos e ainda continuamos a aprender contigo. Estarás para sempre no nosso coração.
Neste artigo tens o esqueleto desta estrutura de oito passos para superar a crise, no podcast tens toda a estrutura dissecada com vários exemplos.
No entanto uma das coisas que o Rui sempre ensinou foi entregar sempre mais daquilo que se promete.
Nesse sentido, se a promessa eram oito pilares para superar a crise, então entrega-se dez.
Sendo assim, aqui ficam os dois passos bónus do Rui Gabriel para superar a crise.
#9 – Recorda-te dos teus sucessos passados.
Todos nós já tivemos vicissitudes na vida que na altura foram grandes dramas sem grande solução aparente mas que nós conseguimos ultrapassar.
Porque é que os conseguimos ultrapassar?
Porque temos mais força que julgamos ter.
Porque temos mais recursos que julgamos ter.
Porque temos mais aliados que julgamos ter.
Porque somos mais que julgamos ser.
Então, na altura de superar a crise recorda-te dos teus sucessos passados. Recorda-te a pessoa que te tiveste de te tornar no passado e lembra-te que se já o fizeste uma vez, podes fazê-lo novamente.
Naturalmente que os desafios estão diferentes, mas também um estás diferente e isso vai entroncar com o décimo e último pilar para suprar a crise.
#10 – Aprende com a crise.
Temos sempre muito a aprender com uma crise.
Aprender porque que é que ela aconteceu, para no fazeres tudo o que estiver ao teu alcance para que não volte a acontecer.
Aprender quais foram os acontecimentos que antecederam à crise.
Isto é especialmente importante em crises que não possas fazer nada para a evitar, pois só o facto de perceberes que a crise vai acontecer coloca-te numa posição de antecipação o que aumenta as possibilidades de ficares mais protegido e até aproveitar oportunidades que todas as crises geram.
Aprender a distinguir os padrões de pensamento e atitudes que tiveste que te ajudaram a superar a crise e os que só dificultaram. Desta forma já sabes quais usar na próxima e quais a evitar.
Agora sim, tens os dez passos para superar a crise. No podcast tens toda a estrutura dissecada com vários exemplos.
Clica no play no início deste artigo e aproveita ao máximo este episódio que fizemos com muito carinho para ti.
Em cada episódio, vamos trazer-te as melhores dicas, estratégias e recursos, para que possas tomar decisões mais inspiradas para a tua vida e começar ou continuar a criar a tua própria liberdade.
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Sónia & António
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